quarta-feira, 21 de setembro de 2011

MEU NAMORO É DA VONTADE DE DEUS?

 

Volta é e meia ouvimos dos casais enamorados dúvidas do tipo: será que o meu namoro é da vontade de Deus?  Como posso ter certeza de que Deus está abençoando o meu relacionamento?  Ou ainda, como saber se esta ou aquela pessoa é a que Deus separou para mim?  A luz destes questionamentos desejo fornecer de forma prática e objetiva algumas dicas para se descobrir se o seu namoro é da vontade de Deus:

1- A Paz de Deus.  As Escrituras afirmam que a paz deve ser o árbitro em nossos corações “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração” (Col.  3:15).  O árbitro é aquele que resolve uma questão, que direciona, que mostra a verdade.  Em outras palavras isto significa dizer que a paz de Cristo deve ser observada como um dos indicativos de que o relacionamento em questão é ou não da vontade de Deus.  Assim, se o namoro rouba paz, ou leva a pessoa a ficar distante de Deus, trazendo ao coração inquietação ou perturbação, cuidado, é porque algo está errado.  Vale a pena ressaltar que lutas, problemas e obstáculos sempre existirão.  Todavia, se o relacionamento descaradamente lhe tem roubado a sua paz interior, como também a sua comunhão com Deus, seja isto talvez um grande indício que de o Senhor não está nesse relacionamento.
2- Minha família aprova?  Um fator que deve ser observado é se a família aprova o namoro.  Conheço inúmeros casos de namorados que enfrentaram seus pais e familiares e que tiveram problemas seriíssimos.  Ora, por favor, pare e pense: Se a família não aprova o relacionamento agora quando não se tem tantos problemas, imagine depois de casado e com filhos.  Isto posto, sou levado a acreditar que a opinião dos pais ou filhos devem ser levado em consideração.
3- E o meu pastor?  O que tem a dizer?  A pós-modernidade trouxe a baila um conceito que mais do que nunca tem norteado negativamente a nossa sociedade.  É comum ouvirmos por aí: “A vida é minha, faço o que quero e não tenho que dar satisfação a absolutamente ninguém.” Infelizmente, em nome de uma independência burra e ensimesmada muitos casais começam a namorar sem ouvir a opinião de seus pastores e líderes.  Ora, é claro que os pastores não podem e nem tampouco tem o direito de determinar se o namoro deve ou não acontecer, entretanto, não consultá-los e ouvi-los é um erro gravíssimo.  Creio que os “apaixonados” ao decidirem compartilhar com o conselheiro ou pastor sobre a possibilidade de se namorar alguém, demonstra maturidade e disposição de se fazer a vontade de Deus.
4- Existe jugo desigual?  O namoro e o casamento devem ocorrer entre pessoas que estejam em igualdade de situações.  O fato de existir discrepâncias espirituais, sociais e culturais pode proporcionar um seriíssimo problema relacional entre aqueles que se gostam.  Em um relacionamento onde uma pessoa possui escolaridade ou bagagem cultural bem maior do que a outra, a possibilidade de se vivenciar problemas é potencializado de forma substancial.  Além disso, o jugo desigual pode caracterizar-se pela diferença de idade entre o casal.  Em boa parte dos casos onde a diferença etária ultrapassa os quinze anos as chances de problemas são absurdamente significativas.
5- Existe afinidade mútua de valores e conceitos?  Os que namoram precisam ter em comum os mesmos valores e conceitos.  Na verdade, ambos precisam enxergar os padrões bíblicos de moral e decência de modo uniforme.  Em outras palavras isto significa dizer que ambos necessitam estar dispostos a viver e relacionar-se um com o outro de forma pura e santa.
Caro leitor, ao responder negativamente duas ou mais destas perguntas, acredito que você deva refletir se vale a pena desenvolver no coração expectativas de frutificação com aquele que tem se relacionado.
Lembre-se que que namoro é coisa séria e que tomar decisões erradas pode lhe trazer consequências funestas.
Pense nisso!

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