O escritor Leonardo Boff é o autor de um interessantíssimo livro chamado A águia e a galinha,que já vendeu milhares de exemplares e se tornou um best-seller no Brasil. Nesse livro, Boff, fazendo uso de uma metáfora, conta a história de uma aguiazinha ferida que, caída à beira de uma estrada, foi encontrada por um homem, o qual, compadecido dela, levou-a para casa, tratou de seus ferimentos e se propôs a criá-la.
Como a aguiazinha se tornasse maior e esbarrasse nos objetos da casa, o homem pediu ajuda a seu vizinho, que se propôs a ajudá-lo. De boa fé, sem maiores preocupações, o vizinho colocou a pequena águia no galinheiro para ser criada junto com as suas galinhas.
Como o leitor pode imaginar, o tempo se passou, a aguiazinha se tornou adulta, mas, mesmo com as suas enormes asas, ela agia como uma perfeita galinha: ciscava o chão à procura de minhocas e à tardinha batia as asas somente até o poleiro, como as demais galinhas.
No corpo, era uma forte e saudável águia, potencialmente habilitada para voar até às grandes altitudes, sem nada para limitá-la. Na cabeça, porém, era apenas uma galinha, que tentava cacarejar e ficava confinada aos limites de um galinheiro.
Essa situação se perpetuou.
Até o dia em que passando por aquelas paragens um biólogo, este não se conformou com tamanho disparate. Disposto a fazer a falsa “galinha” a recuperar sua identidade de águia, ele iniciou um penoso treinamento que, a princípio, parecia fadado ao insucesso.
Depois de repetidas tentativas, um dia, levantando-se de madrugada, levou a águi a uma alta montanha. Ali, quando o sol começava a nascer, ele disse: “Águia, você não é uma galinha, você não nasceu para passar a vida ciscando o chão de um galinheiro, você tem um CORAÇÃO DE ÁGUIA! Voe, águia! Voe!”
E, dando um safanão com o braço, fez com que a águia se soltasse no ar. A princípio desajeitada, ela começou a bater as asas, assustada, mas….percebeu que VOAVA NAS ALTURAS!
Começou a bater as asas mais mansamente, planou, voou em círculos e subiu, desaparecendo no horizonte.
Naquele dia, morreu uma galinha e nasceu uma águai, destinada à vastidão dos céus.
Minha pergunta para você, prezado leitor, que me acompanhou até aqui:
O que você está fazendo com a sua vida? O que você tem feito com os talentos que o Criador lhe concedeu?
Será que você está “ciscando” o galinheiro como uma galinha ou voando nas altitudes sem limites, como uma águia?
Seja sincero em sua resposta.
Quem sabe, uma falsa “galinha” está se transformando numa águia, neste momento?
Carpe Diem
Postado por Irª Vânia Soares
Como a aguiazinha se tornasse maior e esbarrasse nos objetos da casa, o homem pediu ajuda a seu vizinho, que se propôs a ajudá-lo. De boa fé, sem maiores preocupações, o vizinho colocou a pequena águia no galinheiro para ser criada junto com as suas galinhas.
Como o leitor pode imaginar, o tempo se passou, a aguiazinha se tornou adulta, mas, mesmo com as suas enormes asas, ela agia como uma perfeita galinha: ciscava o chão à procura de minhocas e à tardinha batia as asas somente até o poleiro, como as demais galinhas.
No corpo, era uma forte e saudável águia, potencialmente habilitada para voar até às grandes altitudes, sem nada para limitá-la. Na cabeça, porém, era apenas uma galinha, que tentava cacarejar e ficava confinada aos limites de um galinheiro.
Essa situação se perpetuou.
Até o dia em que passando por aquelas paragens um biólogo, este não se conformou com tamanho disparate. Disposto a fazer a falsa “galinha” a recuperar sua identidade de águia, ele iniciou um penoso treinamento que, a princípio, parecia fadado ao insucesso.
Depois de repetidas tentativas, um dia, levantando-se de madrugada, levou a águi a uma alta montanha. Ali, quando o sol começava a nascer, ele disse: “Águia, você não é uma galinha, você não nasceu para passar a vida ciscando o chão de um galinheiro, você tem um CORAÇÃO DE ÁGUIA! Voe, águia! Voe!”
E, dando um safanão com o braço, fez com que a águia se soltasse no ar. A princípio desajeitada, ela começou a bater as asas, assustada, mas….percebeu que VOAVA NAS ALTURAS!
Começou a bater as asas mais mansamente, planou, voou em círculos e subiu, desaparecendo no horizonte.
Naquele dia, morreu uma galinha e nasceu uma águai, destinada à vastidão dos céus.
Minha pergunta para você, prezado leitor, que me acompanhou até aqui:
O que você está fazendo com a sua vida? O que você tem feito com os talentos que o Criador lhe concedeu?
Será que você está “ciscando” o galinheiro como uma galinha ou voando nas altitudes sem limites, como uma águia?
Seja sincero em sua resposta.
Quem sabe, uma falsa “galinha” está se transformando numa águia, neste momento?
Carpe Diem
Postado por Irª Vânia Soares
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